Para quem vai investir na compra de um imóvel na planta, é muito importante planejar o fluxo de pagamento das parcelas da propriedade durante o período de construção. A compra de um imóvel seja ele na planta ou pronto, está entre as conquistas mais marcantes da vida de uma pessoa. Seja para morar ou para investir, é necessário parar e fazer uma análise criteriosa das condições, para avaliar uma série de fatores antes de concluir a compra.

Ao adquirir um imóvel na planta, você deve estar ciente que está comprando uma “promessa”. De modo a compensar os riscos, as construtoras costumam cobrar um valor mais baixo do que seria cobrado pelo imóvel pronto. Assim, comprando na planta, você tem diversas vantagens, já que economiza e tem a probabilidade de valorização do seu investimento, pois quando o imóvel estiver pronto, provavelmente o valor do imóvel aumente.

Você sabe qual é a melhor forma de comprar o seu imóvel? Confira abaixo a opção que mais se encaixa com você.

Mas afinal, o que é um lançamento? 

Um imóvel lançamento é quando o empreendimento ainda está na planta e não foi iniciada a construção. O prazo médio para o empreendimento ficar pronto é de 30 meses, podendo variar de 18-36 meses, dependendo do tamanho e complexidade da obra, etc. Nesta fase você tem possibilidade de realizar bons negócios, aproveitando que a construtora estará bastante flexível para realizar negociações. 

 Como comprar um imóvel na planta?

As principais formas de pagamento de um imóvel na planta são:

  1. À vista
  2. Financiamento imobiliário
  3. Consórcio

1. À vista

Comprar o imóvel à vista é a modalidade mais vantajosa, pois significa ter alto poder de negociação, o que dá margem para obter descontos e evitar o pagamento de juros.

2. Financiamento imobiliário

O financiamento nada mais é do que um empréstimo pago em parcelas, que o comprador faz com uma instituição bancária ou com a construtora do empreendimento. Essa forma de pagamento é muito popular, por atender quem decide ter uma propriedade, mas não dispõe do valor total.

Conversando com as instituições bancárias você perceberá que as taxas de juros, podem diminuir de acordo com a relação que você tiver com a instituição, ou seja, quanto melhor for a relação do cliente com o banco, melhor será as condições de negociar as taxas que serão cobradas.

Antes de fechar a compra, use e abuse das simulações de financiamento, essa análise deve considerar o valor das parcelas, o quanto será pago na entrada, o prazo de financiamento e o mais importante a taxa de juros. Quando estiver com todas essas informações detalhadas, estude o seu orçamento e pense se esse negócio não irá trazer problemas financeiros.

Etapas do financiamento:

O pagamento pode ser dividido em duas etapas: o período antes e depois da entrega das chaves. 

O valor da entrada de 20%, pode ser pago de uma vez ou diluído entre as outras prestações. Na prática, se o imóvel custa R$550 mil, o cálculo das prestações se da pelo valor do empreendimento dividido pelo número de meses até a entrega prevista das chaves, acrescido dos juros praticados no período. 

O valor da entrada pode ser fixado em R$ 110 mil, divididos em 30 meses. No caso, a prestação seria de R$3.666,66 mais a taxa de juros. As parcelas são calculadas até a entrega das chaves, depois será realizado um financiamento, direto com a construtora ou com o Banco. 

Todas as parcelas incluirão apenas as taxas que estão descritas no contrato de compra e venda. Também é possível que, entre as prestações mensais, seja estabelecido algumas parcelas mais espaçadas, com valores maiores. Porém, tudo isso é acordado entre ambas as partes no contrato. 

3. Consórcio

No caso do consórcio, o comprador não pagará juros, mas terá que arcar com outros custos, como a taxa de administração, seguro e fundo de reserva em algumas empresas. Normalmente, esses custos representam o valor de 20% do imóvel. Porém, no consórcio, não há como saber quando o comprador será contemplado, por isso exige paciência do futuro proprietário. Essa opção é ideal para pessoas que não querem arcar com juros que encarecem o preço final de um imóvel.

Porque as condições de pagamento são um diferencial?

Como o imóvel ainda não está pronto, o comprador tem a flexibilidade para adaptar o fluxo de pagamento de acordo com o seu bolso e o planejamento financeiro. 

O comum, são os incorporadores exigirem 30% do valor do imóvel até ele ficar pronto e 70% depois de pronto, estes 70% podem ser financiados. Outro ponto positivo, é que como os incorporadores usam os recursos dos imoveis já vendidos para financiar a construção do empreendimento, quanto mais você pagar à vista ou antecipar o pagamento, menor vai ser a exposição do incorporador e isso consequentemente vai se traduzir em um maior desconto. 

Com essas dicas você está por dentro de todas as formas de pagamento para efetuar a compra de um apartamento na planta!